A UEMOA solicita a mecanização agrícola para todos os seus países membros com o Brasil através de seus bancos.
A União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) foi criada pelo tratado assinado em Dakar em Janeiro de 1994 pelos Chefes de Estado e de Governo dos sete países da África Ocidental que têm em comum a utilização de uma moeda comum: o franco CFA.
Estados Membros da UEMOA (União Económica e Monetária da África Ocidental): Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo.
- Área: 3.509.600 quilômetros quadrados
- População: 80.340.000
- Taxa de crescimento populacional: 3%
- Produto interno bruto nominal: 24.332,6 bilhões de FCFA.
- PIB (a preços constantes): 18. 458,8 bilhões de FCFA
- A taxa de crescimento real do produto interno bruto: 4,3%
- Inflação anual: 4,3%
A União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) faz parte do Espaço Económico da África Ocidental da Civilização Africana.
O Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) é o instrumento financeiro dos oito estados membros da União Monetária da África Ocidental. O Banco Central dos Estados da África Ocidental é uma instituição pública internacional com sede em Dakar.
O Banco de Desenvolvimento da África Ocidental é a instituição comum criada para financiar o desenvolvimento das economias da União Económica e Monetária da África Ocidental. Foi criado em novembro de 1973. Seus estados membros são Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo. Estivemos no dia 11/06/2017 com o Dr. Guilherme Menezes Martinelli, Diretor do programa Mais Alimentos Internacional em sua sede localizada na capital da República de Burkina Faso para discutir a cooperação entre o governo brasileiro e a UEMOA para o PMAI e membro países. , viajamos para Abuja, capital da República da Nigéria no contexto da UEMOA e CEDEAO, para ratificar o compromisso do Brasil com o desenvolvimento do PMAI na Nigéria.
A Câmara de Comércio do Brasil, África para Agricultura, Pecuária e Tecnologia, está atualmente trabalhando para concluir um acordo de cooperação para desenvolver o Projeto de Mecanização e Técnicas Modernas de Agricultura e Pecuária visando eliminar a fome e a pobreza nos países membros da UEMOA por meio do Desenvolvimento Agrário, que será assinado no primeiro semestre de 2019. Do qual iremos colaborar com bancos e parceiros financeiros da UEMOA, bancos públicos e privados e mecanismos multilaterais.
MOÇAMBIQUE
O Programa Internacional de Alimentos (PMAI) tem fortalecido o desenvolvimento da agricultura familiar, gerando impactos significativos no aumento da produção e produtividade, redução dos custos de produção, melhoria da renda e qualidade de vida dos agricultores moçambicanos através do acesso à tecnologia e mecanização. . Que já atendeu 21, (vinte e um mil) camponeses.
O PMAI para a República de Moçambique está avaliado em US$ 96,7 milhões, a serem desembolsados em 3 tranches de igual valor. Em 2015, cerca de US$ 32,2 milhões foram desembolsados para
implementação da 1ª tranche resultando em importação para preparo do solo, semeadura e transporte (513 tratores e suas ferramentas).
O PMAI em Moçambique é implementado através do Programa Nacional de Mecanização Agrária (PNMA), que é implementado através de 90 Centros de Serviços Agrários distribuídos pelos seis Corredores de Desenvolvimento Agrário. Os CSAs visam prestar serviços essenciais para o desenvolvimento agrário, especialmente a agricultura familiar, com ênfase em aluguel de máquinas, fornecimento de insumos, assistência técnica, conservação, beneficiamento e comercialização de alimentos.
A primeira fase, apenas no âmbito da primeira campanha de lançamento agrário do PNMA, permitiu a ampliação significativa da superfície de produção mecanizada estimada
50.450 hectares, um aumento de cerca de 732%, beneficiando cerca de 21.000 pequenos e médios produtores e gerando uma produção adicional de cerca de 156.000 toneladas de diversos produtos. Além disso, com a primeira parcela, foram criados cerca de 640 empregos diretos e cerca de 3.570 indiretos, formados e capacitados 58 gestores de CSA em agroindústria, planejamento e orçamento agrário, 542 operadores de máquinas, 64 extensionistas e 4 mecânicos.
Se é preciso garantir a colheita mecanizada, o beneficiamento dos produtos agrícolas, a intensificação da produção em perímetros irrigáveis, para mitigar as secas cíclicas decorrentes das mudanças climáticas, bem como a massificação do modelo lavoura-pecuária, é urgente necessidade de operacionalizar a segunda tranche do PMAI em Moçambique de forma a garantir que as duas tranches que permitem o desenvolvimento sustentável de cadeias de valor estratégicas e produtos agrícolas prioritários em Moçambique sejam concluídas.
No final de agosto de 2018, estivemos em Brasília com as autoridades brasileiras e moçambicanas para separar a dívida do aeroporto de Nacala, era comercial, para obter as 2ª e 3ª tranches de acordo com o compromisso firmado entre Brasil e Moçambique.
No momento, estamos trabalhando com o Banco Islâmico para obter financiamento caso não haja sucesso com o governo brasileiro.
Está confirmada para o dia 23 de Março de 2019, uma reunião com o Dr. Higino Francisco de Marrule, Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar da República de Moçambique, para definir as ações políticas, medidas a tomar, avaliar os resultados do programa, para que podemos prosseguir imediatamente Nossos objetivos para a segunda e terceira parcelas, Sr. Cleber Guarany da Fundação Getúlio Vargas, para cuidar da engenharia financeira, serão em Maputo e solicitaremos uma reunião com o Ministro das Finanças de Moçambique para apresentar questões relacionadas com: a seguinte estratégia para obter uma carta de solicitação de financiamento para o Banco Islâmico de Desenvolvimento e o BAD. Esperamos também que tenhamos uma definição de qual será a nossa política para que possamos definir o que realmente será feito para realizar a 2ª e 3ª tranches após a já confirmada viagem a Moçambique.
As eleições nos municípios de Moçambique nos atrasaram em 2018. Nos encontramos em Salvador/BA em novembro de 2018, realinhamos todo o projeto e estaremos lá no dia 25/03/1919 para apresentar um relatório ao Secretário de Agricultura e ao Presidente da FDA para assumir o projeto.
